“Tive vontade de voltar a escola
mas o doutor não deixou" (Tim & Rui Veloso)
A escola, enquanto lugar de aprendizagem e socialização por excelência, não admite interrupções. Para uma criança que fica retida em casa ou que é obrigada a conviver com o estranho mundo dum hospital, manter a ligação à escola não é uma imposição sem sentido. Pelo contrário, este tempo pode ser usado para contactar com novos professores, realizar actividades escolares diversas, recuperar matérias, preparar-se para o regresso à escola. O Dr, Mário Sousinha, médico no IPO, dizia que o internamento na vida das crianças é temporário. O que não é temporário, como a escola, deve ser sempre oferecido ao aluno. De facto, esta continuidade tem benefícios pedagógicos inegáveis, para além de minimizar os efeitos negativos de centrar-se demasiado na doença.
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