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Parte da capa do programa do seminário EducatisA escola inclusiva continua excessivamente marcada pelo ferrete da deficiência. Os desafios da educação para todos são, no entanto, muito mais vastos e obrigam a reconhecer que cada aluno merece e necessita uma intervenção específica, como condição essencial para que a escola cumpra de forma plena a sua missão educativa. Para isso, as escolas têm que saber acolher a diversidade e os professores têm que possuir ferramentas para responder à realidade de cada aluno.
Foi nesse sentido que o Centro de Formação Educatis, no âmbito do Projeto de intervenção “Formar para a Escola Inclusiva: da intervenção precoce ao ensino secundário” financiado pelo Programa Gulbenkian Qualificação das Novas Gerações, promoveu ao longo do ano lectivo um conjunto de acções de formação que agora culminam no Seminário "Educar na/para a diversidade".
O CANTIC realizou uma acção de formação em Comunicação Aumentativa de 25 horas para os Agrupamentos de escolas associados ao Centro Educatis. No Seminário, realizaremos também um atelier de sensibilização através do qual se pretendem amplificar os impactos da formação.
O Seminário "Educar na/para a diversidade" realiza-se nos dias 1 e 2 de Julho, na Escola Secundária de Benavente. O Programa do Seminário (em formato PDF) dá conta do que será este encontro.

Para ver mais fotos deste evento consulte o Flickr do CANTIC.

 

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Carrocel de livros da Biblioteca Digital do PNLO processo de aprendizagem da leitura passa por muitas fases. As interacções precoces da mãe, os primeiros sons, as primeiras garatujas, o reconhecimento de nomes de marcas são etapas que estimulam o surgimento natural de competências fundamentais para a escola, nomeadamente para a descodificação da palavra escrita.

Imagine, por isso, o leitor, que para algumas crianças estas etapas não existem ou foram severamente afectadas. Nesse caso, os procedimentos que a escola apresenta aos alunos para que cheguem à leitura não são suficientes e o que deveria ser o completar bem sucedido de um percurso e um prazer torna-se uma luta desmotivadora com o código indecifrável que é o texto.

Para estes alunos, propomos que se adicione ao decálogo dos direitos inalienáveis do leitor o direito de ler em vários formatos. Proporcionar diferentes de formas de acesso aos textos é multiplicar as possibilidades de leitura e os leitores. Às propostas de leituras que temos colocado no blogue, nomeadamente, a colecção 4 Leituras da CERCICA, a plataforma Tar Heel Reader, o Projeto de Leitura Partilhada Inclusiva e outras juntamos, agora que o Verão começou e convém pôr em dia as leituras obrigatórias da estação, a Biblioteca Digital do Plano Nacional de Leitura, feita de muitos livros de autores consagrados.

A Biblioteca não é, infelizmente, perfeita e tem vários problemas de acessibilidade mas, para alunos que estão a iniciar a aprendizagem da leitura, existe em todas as páginas dos livros o botão Ler + Giro que permite ouvir excelentes narrações enquanto as palavras vão surgindo, nalguns livros em sincronia, na página.

Assim é possível Ler +.

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Elementos do CANTIC e jornalistasA ligação - necessariamente próxima - do CANTIC à Escola José Cardoso Pires tem-nos levado à dinamização de várias atividades de formação e à participação nos eventos realizados na escola. Destacamos, este ano, alguns dos momentos que registámos no blogue:  JClic para a falta de tempo; Novo curso de tecnologias de apoio para comunicação; Workshop dos 0 aos 100; Formação SIS-Crianças; Soluções para uma aprendizagem inclusiva; Conheces alguém assim?

Apesar desta nossa participação, devidamente enquadrada pelo Plano Anual de Actividades da escola-sede, a comunidade escolar continua a ter pouca informação sobre o trabalho que realizam os Centros de Recursos TIC.

O clube do jornal escolar teve curiosidade e decidiu investigar. Uma das entrevistas do jornal A Voz da Escola deste mês é sobre o CANTIC, a nossa origem, o porquê de estarmos nesta escola, qual a importância das tecnologias para as crianças com deficiência, entre muitas outras questões relacionadas com a nossa intervenção. Agradecemos à jornalista Inês Gonçalves pela sua iniciativa e interesse. O seu trabalho foi notório e parece-nos que a missão a que se propunha – dar a conhecer o trabalho do CANTIC à Escola José Cardoso Pires – foi conseguida. Parabéns! A Voz da Escola está disponível aqui para descarregar em formato PDF.

Para além da apresentação do CANTIC, destacamos outro dos grandes momentos da Escola José Cardoso Pires neste ano letivo – o lançamento do livro Conheces alguém assim?, de que falámos anteriormente, que aborda a problemática da amizade e do bullying.

Deixamos agora um pequeno vídeo sobre este momento tão especial.

símbolo da acessibilidade webNo último seminário TAI tivemos a oportunidade de escutar dois alunos que usam as tecnologias de apoio como ferramentas fundamentais para a criação dos seus espaços de aprendizagem e participação. Apesar de acederem ao computador de formas muito diferentes, para estes jovens, a World Wide Web é hoje o destino comum. Através da Web, abre-se um mundo de conhecimentos, um mundo de amigos, um mundo de possibilidades.
A acessibilidade web é, por isso, um tema de discussão essencial porque os obstáculos (e são imensos) que se colocam aos utilizadores têm que ser removidos para que a web seja, verdadeiramente, universal e de utilização facilitada para todos.
Portugal foi o primeiro país na União Europeia a adoptar as Web Content Accessibility Guidelines (WCAG) 1.0 em agosto de 1999. Em fevereiro de 2009, a tradução portuguesa da versão 2.0 (WCAG 2.0) foi a primeira a ser registada na base de dados do World Wide Web Consortium (W3C).
No dia 24 de Outubro de 2014, como culminar de um trabalho prévio liderado em Portugal pela equipa do DSI/Unidade ACESSO da FCT, em que participámos como revisores, o W3C publicou as WCAG 2.0 na língua de Camões.
Se ainda não conhece as Diretrizes de Acessibilidade para Conteúdo Web (WCAG) 2.0 em português, visite a página respectiva no W3C.

Votos de um bom Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas!

Participantes do ciclo de seminários no auditórioAmanhã, dia 3 de Junho, conclui-se o ciclo de cinco Seminários Educar na e para a Diversidade: Tecnologias de Apoio para a Inclusão. Depois de termos sido desafiados a reflectir sobre comunicação, mobilidade, visão, acessibilidade e unidades de apoio especializadas, é agora a vez dos pais e dos alunos, das associações e de experiências na primeiríssima pessoa. Das 16:45 às 20:30, teremos dois painéis moderados por Susana Tavares e com entrevistas e comunicações com Anabela Anacleto e Cristina Grácio (mães que vão falar-nos sobre a experiência enriquecedora de ter filhos com deficiência e da importância das tecnologias nas suas vidas), David Varela e Inês Palmeiro (alunos que vão partilhar as suas histórias de vida e dizer-nos como conseguem crescer e mudar o mundo com um computador), Isabel Moreira e Paula Simões (professoras que mostrarão como ajudam a mudar o mundo dos seus alunos através das tecnologias e de muitos outros ingredientes pouco secretos mas extremamente necessários) e Luísa Beltrão (mãe e presidente da Associação Pais em Rede).

Para a sessão de encerramento, contamos com Ana Luiza Sezudo, da Associação Portuguesa de Deficientes, David Rodrigues, da Pin-Andee e Joaquim Melro (Centro de Formação António Sérgio) e José António Sousa (Agrupamento de Escolas D. Dinis), anfitriões deste ciclo de seminários.

Vai certamente valer a pena. Até lá.

Para ver mais fotos deste evento consulte o Flickr do CANTIC.

 

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